Neste exemplar da Revista de Imigração e colonização, além do conteúdo valioso sobre imigração no Brasil e em outros países, destacam-se alguns textos. Textos: Assuntos Internacionais - TUCK, Willian Hallam. Expectativas para os refugiados. Noticiário - Planos de imigração na Venezuela; - A Bolívia abre suas portas à imigração; - Urge uma imigração razoável e maior colonização. Revista de Imigração e Colonização - Orgão Oficial do Conselho de Imigração e Colonização - ano IX - março de 1948, n. 1 (Fundação SEADE) "Nós conhecemos a nossa história através das que nos foram contadas à luz de velas ou lamparinas pelos mais idosos. Eles nos falavam sobre a Holanda, sobre a longa viagem que fizeram e sobre os primeiros anos no meio da mata, conta Abrão Laurett, na pequena cidade de Santa Leopoldina. A partir de 1858 até 1862 mais de 700 holandeses emigraram para o Brasil. Tiveram a coragem de deixar a terra natal na província Zeelande assinaram um contrato com a promessa de que receberiam terras, haveria trabalho suficiente para todos e boas possibilidades para o futuro de seus filhos. A realidade era bem diferente. A maioria foi parar no estado do Espírito Santo, entre morros íngremes cobertos com mata virgem, com plantas e animais desconhecidos. (...) Os descendentes conhecem muito pouco a própria história, se autodenominam holandeses, mas quase nunca ouviram falar de Zeeland. Com este livro, queremos manter vivos os relatos das famílias de Zeeland no Espírito Santo, porque a história não é feita somente de grandes momentos de governos ou membros do clero, mas principalmente de pessoas que tentam construir sua sociedade." ROOS, Ton, ESHUIS, Margje. Os capixabas holandeses: uma história holandesa no Brasil. Trad. Ruth Stefanie Berger. Vitória (ES): Arquivo Público do Estado do Espírito Santo, 2008.
Pequena amostra dos selos especiais emitidos por ocasião do Ano Mundial dos Refugiados, 1959-1960. A emissão dos selos teve como propósito trazer recursos financeiros adicionais para os problemas dos refugiados. Abstract
The year 1959-1960 was World Refugee Year, an international effort to raise awareness of and support for the nearly 2.5 million refugees across the globe. Although no Jewish refugees remained in 1959, Israel having devoted considerable effort to take in any Jew in need, Jews in America were urged to join forces with Christians from around the world in order to help alleviate this crisis. This international effort sought to provide basic necessities such as food, fireproof housing, education, and startup loans, and though no single year could ever solve such a massive problem, the effort was successful in putting refugees on the radar of the political conscience of several countries. RICE, James, LEAVITT, Moses, SWANSTROM, Edward. The World Refugee Year 1959-1960. Journal of Jewish Communal Service. Jewish Communal Service Association of North America (JCSA), National Conference of Jewish Communal Service. Jan 1 1961: 260-269. "Los chinos de Cuba y del Perú: revisión historiográfica", antonio zapata - investigaciones sociales18/3/2020 Resumen
Este artículo revisa la producción académica sobre la inmigración china a Cuba y al Perú. Su pregunta principal es porqué han producido resultados tan diferentes. Halla su explicación en el terreno de la política, pues el origen social y los vínculos transnacionales fueron muy semejantes. Los chinos de Cuba participaron en la lucha por la independencia y fueron rápidamente asimilados como parte de las fuerzas que terminaron con el colonialismo español. Sin embargo, décadas después, la revolución cubana expropió los pequeños negocios y los chino cubanos iniciaron un éxodo que los llevó a migrar masivamente a los EEUU. Por su lado, los colonos chinos del Perú se rebelaron contra el régimen de plantación en el contexto de la Guerra del Pacífico que opuso a Chile contra la alianza del Perú y Bolivia. Por ello, una parte de los culíes actuó en favor del ejército de Chile y la comunidad sufrió mucho para ser aceptada como parte de las fuerzas constitutivas de la nación peruana. Sin embargo, progresivamente los chino peruanos lograron una asimilación exitosa, a partir de su contribución a la economía de servicios incluyendo su innovación gastronómica que cautivó el paladar de los peruanos. De este modo, se produjo una situación paradójica, la comunidad chino cubano que se integró rápidamente y en forma exitosa acabó dejando Cuba, mientras que los chinos peruanos que sufrieron mucho para ser aceptados han terminado siendo una de las migraciones internacionales mejor aceptadas y en constante renovación hasta el día de hoy. Asimismo, este artículo revisa la historia actual de las relaciones de China con ambos países, observando cómo el nuevo puesto de China como segunda potencia mundial ha acabado definiendo la vida social y económica de los chinos latinoamericanos. Palabras clave: inmigración china, asimilación,, guerras nacionales, globalización contemporánea, transnacionalización Zapata, A. (2020). Los chinos de Cuba y del Perú. Investigaciones Sociales, 22(42), 131-154. "Trabalhador, inteligente, bom em exatas. Dócil, submissa, exótica. Os clichês sobre os asiáticos são muitos, mas os nipo-brasileiros têm rompido o silêncio e colocado em xeque as generalizações".
"Normalmente vistos como um modelo a ser seguido, é raro ver alguém discutindo a rotina de preconceito contra descendentes de japoneses e outros asiático-brasileiros que moram no Brasil. Mas bastou um episódio como o surto do novo coronavírus chinês – ou Covid-19 – para dar visibilidade a um problema bastante antigo e pouquíssimo discutido: o preconceito contra asiáticos. (...) Como maior comunidade japonesa fora do Japão, o Brasil ainda tem muito o que aprender sobre as vivências de seus 1,5 milhão de cidadãos nipo-brasileiros. A Trip convidou representantes da comunidade nipo-brasileira para uma grande conversa sobre o que é ser amarelo no Brasil." "Viagem de mais de 125.000 cubanos aos EUA em 1980 foi uma comoção para a revolução".
"O êxodo do Mariel, um dos grandes movimentos migratórios do século XX, completa 35 anos. Mais de 120.000 cubanos saíram da ilha em apenas sete meses — entre abril e outubro de 1980 — com destino aos Estados Unidos, principalmente Miami, que se viu tomada pela chegada em massa e repentina de cidadãos que fugiam do regime de Fidel Castro, à época ainda contando com o apoio da União Soviética. A crise migratória de Mariel foi um choque para Cuba e para os EUA, dois países vizinhos (um pequeno; o outro, um gigante) que conviveram com mais de meio século de desconfiança e agora buscam o caminho do reencontro. “O mito da revolução cubana começa a cair com Mariel”, afirma sem pestanejar Sebastián Arcos, diretor associado do Instituto de Pesquisas Cubanas da Universidade Internacional da Flórida." |
Categorias
Tudo
arquivos
Março 2024
|