"(...) o objeto deste livro é compreender o papel desenvolvido pela Igreja na escolha de um tipo determinado de imigrante no Brasil, que poderia ser chamado de ideal - uma vez que sua tentativa de oposição a tal processo, propondo que se catequizassem os índios para assimilá-los ao modelo europeu de sociedade, não encontrou o eco necessário no período anterior à grande imigração - o que estaria apoiado, do outro lado do Atlântico, na Europa, na ampliação do capitalismo, que apresentava como solução aos problemas sociais dele decorrentes, a emigração. A este projeto opôs-se parte da Igreja europeia e, como refluxo, desenvolveu o modelo de pastoral voltada ao emigrante e ao imigrante, uma vez que não conseguira deter o fenômeno migratório."
"O livro que o leitor tem em mão é a autoblografia do grande evangelizador que foi Salomão L. Ginsburg, missionário da Junta de Missões Estrangeiras de Richmond, E.U., publicada pelo autor na América do Norte para incentivar e inspirar o espírito missionário e a consagração de vidas à Causa do Mestre no Brasil, encerrando-a um capítulo sôbre a vida do mesmo pelo tradutor. Foi, a pedido do missionário Cowsert, vertida para o português pelo abaixo assinado, o qual aceitou a honrosa incumbência (...)".
EXPLICAÇÃO DO TEMA
O objetivo central do trabalho é o de realizar análise comparativa de políticas postas em prática por determinados países para suas comunidades no exterior. Será priorizado o estudo aprofundado das políticas de quatro países em desenvolvimento: México, Filipinas, Índia e Turquia. Como contraponto a esse estudo, será relatada também a experiência acumulada nessa área por Itália, Espanha e Portugal, países que contam hoje com numerosa comunidade no exterior, emigrada em períodos anteriores. O estudo visa a aferir em que medida as políticas desses países de apoio a suas comunidades poderiam fornecer elementos para o aperfeiçoamento dessa vertente da política externa brasileira. O marco temporal da pesquisa corresponde, principalmente, ao período que vai de 1986, quando o Brasil começou a tornar-se um país também de emigração, até 2006. O estudo das políticas dos demais países para suas comunidades englobou, no entanto, períodos variáveis. "Este livro é uma versão revisada e ampliada da minha dissertação de mestrado, defendida em 2011, no Programa de Pós-graduação em História, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). (...) Este livro analisa a inserção de imigrantes alemães na colônia São Lourenço, no sul do Estado do Rio Grande do Sul, tanto em termos das relações estabelecidas entre os próprios imigrantes quanto das relações com os grupos sociais anteriormente instalados na região, que eram na sua maioria de origem luso-brasileira. O estudo da introdução desses colonos pode contribuir para a análise das relações entre grupos sociais de origens diversas, assim como para a compreensão das formulações identitárias, geradas a partir desses contatos interétnicos. Para tanto, analisaremos a inserção dos imigrantes nesse espaço já ocupado por grupos anteriormente estabelecidos, as relações entre esses imigrantes e as destes com os moradores locais, no período da fundação da colônia, em 1857 – 1858, até 1877 (ano da morte de Jacob Rheingantz, proprietário do núcleo), abrangendo, portanto, duas décadas de existência dessa colônia." "O serviço da immigração acha-se organizado no Brazil com a precisa regularidade. Uma repartição, denominada ' Inspectoria Geral das Terras e Colonisação ', com o pessoal sufficiente para os seus variados encargos, prove a tudo quanto diz respeito á recepção, agasalho, destino e estabelecimento dos immigrantes . Ahi se acha a matricula de todos os immigrantes e o destino que estes tomam no primeiro estabelecimento, de modo que se lhe torna muito fácil dar qualquer noticia que seja solicitada a respeito deste ou daquelle immigrante ."
"El título de este libro, CARTILLA DEL EMIGRANTE, indica los propósitos que con su publicación se persiguen: presentar recopiladas en forma breve y sencilla las noticias cuyo conocimiento es más indispensable á todo aquel que se disponga á emigrar. La Unión Ibero-Americana ve en la emigración un hecho en general inevitable: su único deseo en lo que á este problema se refiere, es contribuir, en cuanto pueda á que la emigración sea consciente; que se realice en aquellas condiciones, de humanidad y derecho á que el emigrante es acreedor como hombre y como ciudadano y á que de ella se reporten los mayores beneficios posibles para el que emigra, para el país de origen y. para el de destino. El emigrante español debe ser el laso más fuerte de unión entre España y los pueblos ibero-americanos; por ello, desde el punto de vista de las aspiraciones de nuestra Sociedad, tiene extraordinaria importancia no ignore aquel que al alejarse de su patria, ésta, lejos de abandonarle, le ampara en sus derechos constantemente con celo maternal, y que no se deje seducir por ensueños de rápidos encumbramientos ó por interesadas gestiones de Empresas ó negociantes poco escrupulosos, sino que tome por sí y sobre su personal responsabilidad la trascendental determinación de abandonar el suelo patrio."
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Fevereiro 2024
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