RESUMO
As autoras partem da ideia de que o alimento é natural à sobrevivência da espécie humana, mas sua dimensão cultural é posta em relevo pela ação social. Construindo sua reflexão com base em experiências vividas por uma família judia sefardi radicada no Brasil e analisando duas receitas de comidas cotidianas dessa família, as autoras discutem como uma comunidade pode manifestar na comida emoções, sistemas de pertinências, significados, relações sociais e sua identidade coletiva. Desenvolvem o argumento de que se a comida é uma voz que comunica, assim como a fala, ela pode contar histórias. As autoras sugerem que a comida e as práticas da alimentação podem se constituir como narrativa da memória social de uma comunidade. Palavras-chave: comida judaica; memória social; narrativa; comunidade; identidade Sociedade e Cultura, v. 11, n. 1, jan/jun 2008, p. 13 a 21. O seu comentário será publicado depois de ser aprovado.
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