"Este artigo enfoca as culturas de exclusão e racialização de chineses, propondo uma mudança de foco dos discursos raciais sobre negros, brancos, mestiços e indígenas, que tendem a dominar as discussões acadêmicas sobre raça no Brasil. Essa mudança de foco é uma tentativa de pensar de maneira comparada as histórias da diferença racial nas Américas e examinar as maneiras pelas quais a produção estética funcionou em paralelo às teorias raciais para estruturar novas relações sociais de produção capitalista. Essas novas relações sociais assumiram características de estruturas jurídicas de exclusão política e social nos projetos de construção de nações emergentes. Meu foco nos debates sobre a imigração chinesa examina a história social da produção intelectual entre o Brasil e a China, e os projetos teóricos de nação nas trocas intelectuais entre esses dois impérios periféricos, em um momento de radical reconfiguração geopolítica, econômica e sócio-histórica."
Afro-Ásia, 60 (2019), 149-186. O seu comentário será publicado depois de ser aprovado.
Deixe uma resposta. |
Categorias
Tudo
arquivos
Março 2024
|