"No caso da mulher judia, um silêncio maior ainda paira sobre a sua história que, antes de mais nada, faz parte da História dos Excluídos. Até então, muito pouco se escreveu sobre os seus valores, crenças, afetos e desafetos, seus infortúnios e estratégias de sobrevivência, lado a lado ou à frente dos homens. Raramente a historiografia atribuiu a esta mulher um lugar de liderança ou uma postura de rebeldia frente as normas instituídas. Ela, na maioria das vezes, figura apenas nas revistas judaicas como líder comunitária, articuladora de festas judaicas e chás beneficentes, ou então na condição de vítima do Holocausto. Enquanto agentes sociais ficam confinadas aos “guetos” comunitários distintos por suas origens sefaraditas ou askenazitas.
Raros são os estudos historiográficos que retratam uma “outra” mulher judia, agente político e social da História. No entanto, essa mulher existe, assim como existem registros históricos sobre a sua atuação nas frentes de resistência no Brasil e no exterior." Este texto consta na relação de artigos do PROIN - Projeto Integrado - Arquivo Público do Estado e Universidade de São Paulo, s/data. Your comment will be posted after it is approved.
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Julho 2023
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