RESUMO
Este artigo procura verificar como os ucranianos ortodoxos e seus descendentes, moradores da cidade de Papanduva-SC, concebiam o matrimônio e seus ritos, no contexto de sua cultura étnico-religiosa, após a chegada do sacerdote ortodoxo à cidade. Por não haver, durante muito tempo, clero que assistisse àquela comunidade, o padre recém-chegado acreditava poder recuperar práticas religiosas e culturais já em desuso, utilizando-se do púlpito. Fontes orais (depoimentos de ucranianos e seus descendentes) e primárias (três sermões registrados no Livro Tombo) serviram para diagnosticar como o casamento instituído pela igreja local era sentido na comunidade imigrante ao mesmo tempo em que o uso do sacramento consagrava, legitimava e naturalizava diferenças. Palavras-chaves: rito de instituição; ortodoxos ucranianos; casamento bizantino Temporalidades - Revista do Programa de Pós-Graduação em História da UFMG, vol. 2, n. 1, Janeiro/Julho de 2010. Your comment will be posted after it is approved.
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