Dicas para encontrar o seu antepassado imigrante
1) Objetivo: o que quer saber?
O que você quer saber especificamente sobre o seu antepassado?
2) Fatos conhecidos: o que já sabe?
O que você já sabe sobre o seu antepassado?
Isso inclui:
- nome completo do imigrante;
- data de nascimento, data de casamento ou da chegada ao Brasil;
- local de nascimento, mesmo que seja apenas um país de origem;
- os nomes de todos os parentes identificáveis: pais, cônjuge, irmãos, tias, tios, avós, primos etc. Os imigrantes geralmente viajavam com parentes ou se juntavam a um que já havia emigrado. Esses nomes o ajudarão a identificar a família do imigrante no país de origem;
- qualquer outra informação que possa ajudar a identificar seu antepassado, incluindo religião, ocupação, amigos, vizinhos etc;
- não se esqueça de perguntar a familiares e parentes distantes sobre o local de nascimento do seu antepassado. Você nunca sabe quem pode ter conhecimento pessoal ou registros relevantes em sua posse.
3) Quais são os registros que podem fornecer as primeiras pistas?
- registros de nascimento/batismo, casamento e óbito.
4) Quais são os registros que podem ser pesquisados?
Além dos já mencionados, registros de naturalização, inventários, publicações em jornais étnicos, recenseamentos, registros judiciais, registros de terras e propriedades, lista de passageiros, cartões de imigração, lápide, entre outros.
Supondo que você quer encontrar um registro da cidade natal do seu ancestral, mas os registros pesquisados só forneceram o país de origem. Neste caso, você pode fazer uma busca nos registros de membros da família já identificados: irmão, irmã, pai, mãe, primo, filhos etc. Há possibilidade de encontrar um nome de local associado a eles.
Há muitos casos de bisavôs que emigraram para o Brasil, mas nunca foram naturalizados e não deixaram registros da cidade específica de origem. A cidade em que viviam pode ser identificada por meio do registro de naturalização dos filhos, geralmente os mais velhos.
Vale assinalar que o registro de batismo da igreja, para filhos de pais imigrantes, é outro recurso que pode ser inestimável na busca por origens. Muitos imigrantes da mesma origem étnica e geográfica frequentavam as paróquias e os padres conheciam as famílias. Com esse elo de amizade, é possível encontrar registros mais específicos, ou seja, que identificam o local de origem.
O que você quer saber especificamente sobre o seu antepassado?
2) Fatos conhecidos: o que já sabe?
O que você já sabe sobre o seu antepassado?
Isso inclui:
- nome completo do imigrante;
- data de nascimento, data de casamento ou da chegada ao Brasil;
- local de nascimento, mesmo que seja apenas um país de origem;
- os nomes de todos os parentes identificáveis: pais, cônjuge, irmãos, tias, tios, avós, primos etc. Os imigrantes geralmente viajavam com parentes ou se juntavam a um que já havia emigrado. Esses nomes o ajudarão a identificar a família do imigrante no país de origem;
- qualquer outra informação que possa ajudar a identificar seu antepassado, incluindo religião, ocupação, amigos, vizinhos etc;
- não se esqueça de perguntar a familiares e parentes distantes sobre o local de nascimento do seu antepassado. Você nunca sabe quem pode ter conhecimento pessoal ou registros relevantes em sua posse.
3) Quais são os registros que podem fornecer as primeiras pistas?
- registros de nascimento/batismo, casamento e óbito.
4) Quais são os registros que podem ser pesquisados?
Além dos já mencionados, registros de naturalização, inventários, publicações em jornais étnicos, recenseamentos, registros judiciais, registros de terras e propriedades, lista de passageiros, cartões de imigração, lápide, entre outros.
Supondo que você quer encontrar um registro da cidade natal do seu ancestral, mas os registros pesquisados só forneceram o país de origem. Neste caso, você pode fazer uma busca nos registros de membros da família já identificados: irmão, irmã, pai, mãe, primo, filhos etc. Há possibilidade de encontrar um nome de local associado a eles.
Há muitos casos de bisavôs que emigraram para o Brasil, mas nunca foram naturalizados e não deixaram registros da cidade específica de origem. A cidade em que viviam pode ser identificada por meio do registro de naturalização dos filhos, geralmente os mais velhos.
Vale assinalar que o registro de batismo da igreja, para filhos de pais imigrantes, é outro recurso que pode ser inestimável na busca por origens. Muitos imigrantes da mesma origem étnica e geográfica frequentavam as paróquias e os padres conheciam as famílias. Com esse elo de amizade, é possível encontrar registros mais específicos, ou seja, que identificam o local de origem.
Registros escolares
Você sabia que os registros escolares podem conter grande riqueza de informações para a pesquisa de história da família? Além de revelar informações sobre os alunos da escola, eles fornecem dados sobre os professores e demais funcionários.
As informações podem variar conforme a composição do registro, mas detalhes importantes podem ser vislumbrados:
- Se você está com dificuldade de encontrar a data de nascimento do seu antepassado, os registros escolares podem ajudá-lo. Mas atenção! Os registros escolares podem estar incorretos por várias razões, por exemplo: um pai pode ter mentido sobre a idade da criança para matriculá-lo na escola ou talvez tenha havido um erro administrativo e uma data incorreta foi registrada. Então é necessário comparar sua descoberta com outras fontes;
- Os registros escolares são documentos inestimáveis para procurar os pais dos seus ancestrais, porque os pais de um filho matriculado são normalmente registrados. No entanto, provavelmente não estão registrados os nomes de solteiro;
- Se o seu antepassado não morava com os pais, essa é uma ótima fonte para saber com que ele vivia. Geralmente é indicada a relação do aluno com o guardião, que pode ser uma tia ou um tio;
- Os registros escolares podem ajudá-lo a descobrir a ocupação do seu antepassado. Desse modo, você terá uma visão mais aprofundada da vida dele;
- No registro de admissão, geralmente é registrado o endereço do seu antepassado. Com esta informação, você poderá examinar os censos locais, jornais etc. Veja a coluna “Observações”, incluída no registro de admissão, que pode indicar quando e porque uma criança saiu da escola. Também vale investigar a coluna que registra a última escola que o aluno frequentou. Você pode saber o lugar em que seu antepassado viveu anteriormente;
- Os registros escolares podem fornecer informações sobre a morte do seu antepassado. Às vezes, na coluna de “Comentários” ou “Observações” está anotada a razão pela qual o aluno deixou a escola: “falecido” ou “morto”;
- Os registros escolares são ótimas fontes para conhecer como era a vida do seu antepassado, porque foram mantidos por professores e outros funcionários. Eles destacam as atividades do dia a dia e observações da sala de aula.
Enfim, há muitos detalhes dos seus antepassados que você pode encontrar consultando os registros escolares.
As informações podem variar conforme a composição do registro, mas detalhes importantes podem ser vislumbrados:
- Se você está com dificuldade de encontrar a data de nascimento do seu antepassado, os registros escolares podem ajudá-lo. Mas atenção! Os registros escolares podem estar incorretos por várias razões, por exemplo: um pai pode ter mentido sobre a idade da criança para matriculá-lo na escola ou talvez tenha havido um erro administrativo e uma data incorreta foi registrada. Então é necessário comparar sua descoberta com outras fontes;
- Os registros escolares são documentos inestimáveis para procurar os pais dos seus ancestrais, porque os pais de um filho matriculado são normalmente registrados. No entanto, provavelmente não estão registrados os nomes de solteiro;
- Se o seu antepassado não morava com os pais, essa é uma ótima fonte para saber com que ele vivia. Geralmente é indicada a relação do aluno com o guardião, que pode ser uma tia ou um tio;
- Os registros escolares podem ajudá-lo a descobrir a ocupação do seu antepassado. Desse modo, você terá uma visão mais aprofundada da vida dele;
- No registro de admissão, geralmente é registrado o endereço do seu antepassado. Com esta informação, você poderá examinar os censos locais, jornais etc. Veja a coluna “Observações”, incluída no registro de admissão, que pode indicar quando e porque uma criança saiu da escola. Também vale investigar a coluna que registra a última escola que o aluno frequentou. Você pode saber o lugar em que seu antepassado viveu anteriormente;
- Os registros escolares podem fornecer informações sobre a morte do seu antepassado. Às vezes, na coluna de “Comentários” ou “Observações” está anotada a razão pela qual o aluno deixou a escola: “falecido” ou “morto”;
- Os registros escolares são ótimas fontes para conhecer como era a vida do seu antepassado, porque foram mantidos por professores e outros funcionários. Eles destacam as atividades do dia a dia e observações da sala de aula.
Enfim, há muitos detalhes dos seus antepassados que você pode encontrar consultando os registros escolares.
Entrelaçando memórias: narrativas de familiares (por Rosane Teixeira)
A história da família transcende a mera enumeração de datas de nascimento, casamento e óbito. Ela é um intricado tecido de experiências, emoções e relações que moldam a essência de quem somos. Enquanto os registros de eventos vitais (nascimento/batismo, casamento e óbito) fornecem a base para o conhecimento dos nossos antepassados, é na interpretação desses eventos e no cruzamento com outras fontes que descobrimos as histórias singulares que explicam o nosso lugar no mundo.
Ir além dos registros vitais e explorar as narrativas dos familiares é como abrir um livro repleto de capítulos inexplorados. Cada recontagem, cada revisita ao passado, revela nuances e elementos adicionais que enriquecem a nossa compreensão da jornada familiar. Essas narrativas são dinâmicas, fluidas, e evoluem com o tempo, oferecendo perspectivas variadas sobre quem éramos, quem somos e quem poderemos nos tornar. Além disso, elas nos colocam diante da confluência entre o público e o privado, pois não são apenas relatos pessoais, mas também registros de uma época, de uma sociedade em constante transformação.
As histórias contadas por nossos familiares são uma ponte que conecta gerações, ligando o oficial, registrado nos eventos vitais, ao pessoal, vivenciado nas tramas do cotidiano. Essa interligação ressalta a importância de cada indivíduo em um contexto mais amplo, inserindo as histórias únicas da nossa família numa narrativa coletiva que transcende fronteiras temporais.
Assim, ao mergulharmos nas histórias de familiares, não estamos apenas revisitando o passado; estamos também compreendendo o presente e, talvez, vislumbrando o futuro. Cada versão dessas narrativas é uma peça valiosa no quebra-cabeça de nossa identidade, proporcionando uma compreensão mais profunda de como as experiências passadas moldaram as tradições, valores e relações geracionais. A história da família é, portanto, um tesouro inestimável que nos conecta não apenas ao nosso passado, mas também às raízes de nossa própria existência.
A história da família transcende a mera enumeração de datas de nascimento, casamento e óbito. Ela é um intricado tecido de experiências, emoções e relações que moldam a essência de quem somos. Enquanto os registros de eventos vitais (nascimento/batismo, casamento e óbito) fornecem a base para o conhecimento dos nossos antepassados, é na interpretação desses eventos e no cruzamento com outras fontes que descobrimos as histórias singulares que explicam o nosso lugar no mundo.
Ir além dos registros vitais e explorar as narrativas dos familiares é como abrir um livro repleto de capítulos inexplorados. Cada recontagem, cada revisita ao passado, revela nuances e elementos adicionais que enriquecem a nossa compreensão da jornada familiar. Essas narrativas são dinâmicas, fluidas, e evoluem com o tempo, oferecendo perspectivas variadas sobre quem éramos, quem somos e quem poderemos nos tornar. Além disso, elas nos colocam diante da confluência entre o público e o privado, pois não são apenas relatos pessoais, mas também registros de uma época, de uma sociedade em constante transformação.
As histórias contadas por nossos familiares são uma ponte que conecta gerações, ligando o oficial, registrado nos eventos vitais, ao pessoal, vivenciado nas tramas do cotidiano. Essa interligação ressalta a importância de cada indivíduo em um contexto mais amplo, inserindo as histórias únicas da nossa família numa narrativa coletiva que transcende fronteiras temporais.
Assim, ao mergulharmos nas histórias de familiares, não estamos apenas revisitando o passado; estamos também compreendendo o presente e, talvez, vislumbrando o futuro. Cada versão dessas narrativas é uma peça valiosa no quebra-cabeça de nossa identidade, proporcionando uma compreensão mais profunda de como as experiências passadas moldaram as tradições, valores e relações geracionais. A história da família é, portanto, um tesouro inestimável que nos conecta não apenas ao nosso passado, mas também às raízes de nossa própria existência.
"Índice do registo de passaportes emitidos pelo Governo Civil de Aveiro (1882-1966)", Arquivo Distrital de Aveiro, 2022
"A evolução demográfica no Distrito de Aveiro revela-nos que ao longo dos séculos XIX e XX este território se transformou em terra de emigração onde milhares de filhos seus partiram em busca de melhores condições. Para os Aveirenses este desejo de uma vida nova tem no seu Governo Civil de Aveiro um dos seus momentos obrigatório para todos aqueles que legalmente pretendiam emigrar - a emissão de passaporte, pois era da competência do governador civil, como autoridade policial, conceder passaportes nos termos das leis e regulamentos."
"Âmbito e conteúdo: Registo de indivíduos de nacionalidade portuguesa originária ou adquirida, residentes ou não em território nacional e que pretendiam deslocar-se para outro país. Estes passaportes podiam ser individuais ou coletivos e obtinham-se por meio de requerimento onde era revelado o motivo da viagem e o país a que se destina, tendo deste modo de fornecer informações como a sua identidade, se fosse homem, se tinha cumprido o serviço militar obrigatório, se fosse mulher, tinha que ter uma autorização do marido ou pai, se fosse menor tinha que se fazer acompanhar pela cédula pessoal. A partir de 1966 deixaram de ser emitidos os passaportes ordinários (viajantes), por força dos Decretos-Lei n.º 46 747 e 46 748 de 15 de Dezembro de 1965 entrando em vigor um novo tipo de registo de passaportes. Registo de passaportes com emissão positiva, contendo informação do n.º de série do passaporte, nome, naturalidade, residência, data de emissão e data de validade."
Para consultar os registros de passaportes emitidos, acesse o PDF.
"Âmbito e conteúdo: Registo de indivíduos de nacionalidade portuguesa originária ou adquirida, residentes ou não em território nacional e que pretendiam deslocar-se para outro país. Estes passaportes podiam ser individuais ou coletivos e obtinham-se por meio de requerimento onde era revelado o motivo da viagem e o país a que se destina, tendo deste modo de fornecer informações como a sua identidade, se fosse homem, se tinha cumprido o serviço militar obrigatório, se fosse mulher, tinha que ter uma autorização do marido ou pai, se fosse menor tinha que se fazer acompanhar pela cédula pessoal. A partir de 1966 deixaram de ser emitidos os passaportes ordinários (viajantes), por força dos Decretos-Lei n.º 46 747 e 46 748 de 15 de Dezembro de 1965 entrando em vigor um novo tipo de registo de passaportes. Registo de passaportes com emissão positiva, contendo informação do n.º de série do passaporte, nome, naturalidade, residência, data de emissão e data de validade."
Para consultar os registros de passaportes emitidos, acesse o PDF.
Lista dos compradores rurais em Ijuí (RS), Brasil, de 1891-1920 (Fonte: Museu Antropológico Diretor Pestana)
"Lista de nomes dos antigos compradores de terras na antiga região de Ijuhy, atualmente município de Ijuí, estado do Rio Grande do Sul, Brasil.
Observação: Na lista pode haver alterações na escrita do sobrenome, assim como aconteceu a adaptação, tradução do nome pessoal estrangeiro para o idioma português".
Observação: Na lista pode haver alterações na escrita do sobrenome, assim como aconteceu a adaptação, tradução do nome pessoal estrangeiro para o idioma português".
"Você tem raízes judaicas? Guia prático para descobrir suas raízes", por Michael Freund, Rabino Eliahu Birnbaum
"Alerta aos brasileiros: como evitar problemas ao solicitar a cidadania italiana por descendência", Cartilha elaborada pelo Consulado-Geral do Brasil em Milão em parceria com a associação Amazonas
Consulte também as postagens da categoria Antepassados
"Seu antepassado era alemão? Saiba se você tem direito à cidadania", por Cristian Edel Weiss, WD-Notícias-Brasil, 29/07/2019
"Confira o que diz a legislação alemã para saber se você tem chance de obter a nacionalidade do país e saiba por onde começar a busca por documentos do imigrante que foi para o Brasil."
No passado, os cartões-postais cruzaram frequentemente o Atlântico. Hoje, em desuso, refletem as sensações vividas há décadas pelos imigrantes.
Os cartões-postais são preciosos instrumentos de preservação da memória.
Os cartões-postais são preciosos instrumentos de preservação da memória.
"Relatório da Associação Comercial de Pernambuco - Apresentado pela Diretoria em Sessão da Assembléa Geral em 8 de janeiro de 1916. Recife: Imprensa Industrial, 1916".
Os registros do Relatório são uma maneira de conceder autenticidade aos assuntos das reuniões e de inscrever a história da Associação. Por meio deles, pode-se obter uma enorme lista de nomes, que podem ser úteis na busca dos antepassados.
SOUZA, George F. Cabral de. Tratos & mofatras: o grupo mercantil do Recife colonial (c. 1654 - c. 1759). 2ª ed. rev. e ampl. - Recife: Ed. UFPE, 2020.
Neste primoroso trabalho, o autor traça o perfil do grupo mercantil do Recife colonial no período entre a Restauração Pernambucana (1654) e o estabelecimento da Companhia Geral do Comércio de Pernambuco e Paraíba (1759). No Apêndice, ele reúne a biografia de 436 indivíduos de nacionalidade portuguesa que emigraram para o Brasil e estabeleceram-se em Pernambuco.
MOONEM, Francisco José. Gaspar van der Ley no Brasil. Monografia n. 5. Universidade Federal de Pernambuco – Instituto de Ciências do Homem, Recife (PE): Imprensa Universitária, 1968.
"Os Wanderleys estão hoje dispersos por todo o Brasil e com vários membros, no presente e no passado, de destaque na vida política e artística da nação. Têm eles sua origem em Pernambuco, na primeira metade do século XVII, com Gaspar van Nieuhof van der Ley, capitão-de-cavalos a serviço da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais no Brasil, e, posteriormente, senhor de engenho no Cabo de Santo Agostinho. Já nos meados do século XVIII, contavam-se entre as famílias mais distintas do Nordeste brasileiro, o que levou Borges da Fonseca a incluí-los na sua Nobiliarquia Pernambucana, cujo manuscrito data de 1748-81."