"Paolo Cresci, durante il certosino lavoro di raccolta di memorie dell’emigrazione in Garfagnana, strinse amicizia con Camillo Angelo Abrami (9 luglio 1894 – 5 Aprile 1989), di famiglia originaria di Chiozza (comune di Castiglione di Garfagnana), che viveva a Vagli di Sotto dopo aver passato gran parte della vita in emigrazione traversando gli oceani per ben ventitre volte: destinazione Brasile. Nel 1979, su richiesta di Cresci, Abrami sintetizzò in poche pagine la sua esperienza all’estero, ricordando, fra l’altro, l’opposizione alla partenza da parte del padre Ginese che, concesso finalmente il sospirato consenso, gli disse 'Ricordati che il pane dell’altri e come te lò detto altre volte, ti ripeto a 7 croste. Per guadagnasselo all’estero sarà più duro del mio'. Il pane delle sette croste divenne poi il titolo di un volume sull’emigrazione curato da Cresci e viene qui richiamato perché esemplifica correttamente la durezza dell’esperienza dell’emigrazione che fu grande anche quando fu coronata da successo e per le sue radici illustri poiché evoca il 'come sa di sale lo pane altrui' di Dante Alighieri, esule. Quanto alle ragioni di quest’opera, possiamo ricordare alcune parole scritte da Cresci: 'Avete mai provato a rivolgere ai giovani la domanda ‘Cosa sapete dell’emigrazione Italiana?’. Chiudono gli occhi e allargano le braccia. Il grande esodo italiano […] che ha coinvolto milioni di uomini, donne e bambini, ha subito da parte della classe dominante una grave umiliazione, riassunta nel termine: argomento retorico e obsoleto'. I nostri emigranti, dalle Alpi alla Sicilia, quando chiudevano le lettere ai familiari si preoccupavano di aggiungere 'Salutate tutti quelli che domandano di me'. Non volevano essere dimenticati. Ebbene quest’opera serve per non dimenticare."
O RomArchive é um projeto que envolve cerca de 150 pessoas de quinze países da Europa. Entre elas, destacam-se artistas, acadêmicos, teóricos e ativistas. O projeto tem como objetivo preservar a arte e a cultura cigana, apresentando uma narrativa contada pelos próprios integrantes da comunidade, para destacar sua rica herança cultural, que é parte da cultura europeia, apesar de muitas vezes ignorada. Trata-se de um enorme e valioso acervo digital composto por fotos, textos, vídeos e áudios, que reúne material coletado de coleções particulares, museus, arquivos e bibliotecas. Este material está separado em dez seções: fotografias; artes visuais; filmes; dança; teatro e drama; flamenco; literatura; música; movimento pelos direitos civis Romani; e “Vozes das vítimas” (holocausto). O RomArchive está disponível em três línguas: inglês, alemão e romani. RESUMO
Do que dependeu a implantação geográfica dos diversos contingentes de imigrantes que se estabeleceram no interior paulista, entre as décadas de 1880 e 1950? Este artigo busca responder a tal questão. Para tanto, parte do reconhecimento da existência de uma fronteira em contínua expansão no território paulista, que significou também uma contínua mobilidade das famílias imigrantes. A partir de uma série de fontes documentais, censitárias e da realização de várias entrevistas, elaborou-se então um modelo para se explicar a implantação geográfica dos imigrantes, estruturado segundo determinadas variáveis. Conclui-se que uma fronteira agrícola em contínua expansão, aliada à retração econômica e ao esvaziamento rural de certas áreas a partir dos anos 1930 determinaram um intenso deslocamento de famílias e indivíduos no território. Palavras-chave: Percursos migratórios, Fronteira agrícola, Deslocamentos populacionais, Estratégias familiares, São Paulo Truzzi, O., & Volante, J. (2019). Percursos migratórios intergeracionais e dinâmicas de implantação de imigrantes estrangeiros no oeste paulista (1880-1950). Tempo Social, 31(3), 161-191. "A descoberta da América alimentou o sonho de fortuna e despertou a cobiça de nobres e plebeus na Europa, entre eles, os que questionavam o testamento de Adão que teria dividido o Novo Mundo entre Portugueses e Espanhóis. E foi isso que fez com que os franceses, ao longo de mais de um século, tentassem estabelecer colônias no Brasil. Primeiro a da França Antártica, no Rio de Janeiro, depois, a da França Equatorial em São Luiz do Maranhão. Participam do programa sobre a aventura francesa nas terras do Brasil, a antropóloga Maria de Lourdes, o jornalista Eduardo Bueno, o embaixador Vasco Muniz e Adriana Lopez." FREITAS, Nelly de. Entre as vinhas e os cafezais: o perfil dos madeirenses que navegaram rumo a São Paulo entre 1888 e 1899. In: SANTO, Carlota, MATOS, Paulo Teodoro (coord.). A Demografia das Sociedades Insulares Portuguesas: séculos XV a XXI. Braga (PT): Edição CITCEM – Centro de Investigação Transdisciplinar “Cultura, Espaço e Momória”, 2013, p. 77-103.
"In her latest collection, Voyage, poet Karen McCarthy Woolf takes a wryly humorous look at migration, a topic that continues to dominate the political and cultural landscape. Giving voice to stories and experiences that are rarely heard in the mainstream media, she offers a witty and nuanced take on a complex subject. Her poems are interleaved with illustrations by Sophie Herxheimer, who has collected 'migration stories' from visitors to the National Maritime Museum in Greenwich. BIDISHA meets both to learn more about their work."
“Fontes para Estudos da Entrada de Estrangeiros e de Imigrantes no Brasil” (Revista Acervo)14/1/2020 "O Arquivo Nacional tem sob sua guarda um volume considerável de documentos de grande importância para o estudo do tema em questão. Para pesquisas sobre entrada de imigrantes, estão disponíveis aos pesquisadores vários conjuntos documentais."
Acervo, Rio de Janeiro, v. 10, n. 2, p. 223-228, jul/dez, 1997. |
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