"Vou expor à Câmara, ainda que com mais ordem, porém muito rapidamente, quais foram os pontos de vista em que me coloquei para combater a imigração chinesa. Perguntei em primeiro lugar se os chins eram reclamados pela lavoura e provei que não. A lavoura do Norte não os quer, a lavoura do Sul não os pediu. Mas, sendo os chins reclamados pela lavoura, serão eles convenientes? Não, por muitos motivos: etnologicamente, porque vêm criar um conflito de raças e degradar as existentes no país; economicamente, porque não resolvem o problema da falta de braços; moralmente, porque vêm introduzir na nossa sociedade essa lepra de vícios que infesta todas as cidades onde a imigração chinesa se estabelece; politicamente, afinal, porque, em vez de ser a libertação do trabalho, não é senão o prolongamento, como até disse o nobre ministro, do triste nível moral que a caracteriza e a continuação ao mesmo tempo da escravidão. Coloquei a questão nestes termos: é o chim pedido? Não. É reclamado? Não. É conveniente? Não. E, depois de tudo isto, pode o nobre ministro obter o chim? Não. Não pode obter o chim para a lavoura." Textos: NABUCO, Joaquim. Imigração chinesa. In: _____. Textos de Munhoz da Rocha Netto e Gilberto Freyre e seleção de discursos de Gilberto Freyre. 2ª ed. ampl., Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2010, Sessão de 1-9-1879, p. 213-240. NABUCO, Joaquim. Resposta ao Ministro de Estrangeiros sobre a imigração chinesa. In: _____. Textos de Munhoz da Rocha Netto e Gilberto Freyre e seleção de discursos de Gilberto Freyre. 2ª ed. ampl., Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2010, Sessão de 3-9-1879, p. 241-249. O livro foi traduzido para o português e pode ser adquirido aqui. "A maré humana: a fantástica história das mudanças demográficas e migrações que fizeram e desfizeram nações, continentes e impérios" RESUMO
Esse artigo tem por objetivo apresentar e discutir aspectos de interesse sanitário no processo de imigração estrangeira para o estado de São Paulo, na primeira década após a proclamação da República. Objetiva também apresentar as relações da imigração com a formação dos serviços sanitários estaduais e com a elaboração do modelo tecno-assistencial por eles adotado a partir da década de 1890. Num momento em que a febre amarela era a mais freqüente e letal das epidemias que afetavam o estado, matando principalmente os estrangeiros, a defesa do fluxo migratório foi um dos fios condutores das ações em saúde pública. A combinação entre os interesses da cafeicultura, a expansão ferroviária, imigração e febre amarela definiu os rumos da ação sanitária promovida pelas oligarquias no poder nesse período em São Paulo. A organização autoritária do Estado brasileiro não dava espaço à implantação de ações individuais de assistência à saúde. Sempre reivindicada pela população urbana e rural, somente com o desenvolvimento da medicina previdenciária no país, na década de 1930, difundiram-se as ações de assistência individual à saúde. Palavras-chave: história da saúde pública, imigração, febre amarela, epidemiologia, história da ciência. História, Ciências, Saúde- Manguinhos, Rio de Janeiro, vol. 3, n. 2, p. 265-283, jul./out. 1996. Documental del Intermedio sobre la Desbandá en la IV Marcha Integral 2020. "En estos días [febrero 2019] no solo se celebra una triste efeméride, los 80 años de La Retirada de los últimos republicanos al exilio. También recordamos uno de los hechos más trágicos de la Guerra Civil española, el éxodo de cientos de miles de civiles por la costa que fueron acribillados sin piedad por las fuerzas aliadas contra el gobierno republicano. Es 7 de febrero, domingo de carnaval en Málaga; corría el año 1937."
"Esta publicação, intitulada Processos Migratórios no Estado de São Paulo: Estudos Temáticos – compõe o volume 10 da Coleção Por Dentro do Estado de São Paulo. (...) Os capítulos trazem as contribuições produzidas no âmbito da pesquisa, permitindo captar processos migratórios contextualizados historicamente, seus movimentos migratórios internos e internacionais no período que compreende parte dos séculos 18 e 19, passando pelo século 20 e chegando até a primeira década do século 21. Resgata a trajetória do fenômeno migratório no Estado de São Paulo e sua importância para a formação social paulista."
Diante da pandemia do coronavírus, vale destacar o artigo intitulado "Uma trágica primavera. A epidemia de gripe de 1918 no Estado de São Paulo, Brasil", da influente pesquisadora Maria Silvia C. Beozzo Bassanezi, p. 73-90. "Prima del Covid-19, almeno altre 13 pandemie hanno infierito negli ultimi 3000 anni. Tutte o quasi generate da zoonosi, il salto di specie fra gli animali, selvatici o da allevamento, e l’uomo attraverso successive mutazioni genetiche dei virus. Polli, anatre, suini, topi, pulci, bovini, dromedari, zibetti e pipistrelli hanno fatto da conduttori, soprattutto in Asia, e in modo particolare in Cina dove hanno sempre vissuto a stretto contatto con l’uomo. Ma quando penetravano in un piccolo villaggio della foresta i virus o i batteri si estinguevano presto. Nelle città del Medioevo europeo, sporche e sovrappopolate, diventarono invece potenti assassini. E dall’epoca dell’urbanizzazione di massa e della globalizzazione, con gli allevamenti intensivi alle porte delle metropoli e i sempre più vasti mercati di animali vivi dentro le megalopoli cinesi, hanno fatto stragi mondiali: 500 milioni o un miliardo di vittime in totale nel corso dei secoli, secondo calcoli approssimativi."
“A saga de um cientista alemão preso no Brasil durante a Segunda Guerra”, por André Julião – EL PAÍS24/3/2020 “Helmut Sick chegou quando Getúlio Vargas era amigo da Alemanha, foi preso quando a geopolítica virou para os Aliados e morreu décadas depois como um dos maiores nomes da ciência brasileira”.
"A TV PUC esteve presente em todos os eventos que discutiram o tema e preparou uma reportagem com depoimentos e reflexões de professores, especialistas, migrantes e outras pessoas que viveram de perto a realidade dos refugiados. Uma das entrevistadas é a profa. de Direito Internacional e Direitos Humanos Angela Maria Tsatlogiannis que, durante 40 dias no início de 2017, viveu em três campos de refugiados na Grécia." A reportagem também conta com o depoimento da professora Dra. Rosana Baeninger - NEPO-UNICAMP. |
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Julho 2023
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