Palestra ministrada pelo professor Dr. Kabengele Munanga no Seminário História da África e Relações com o Brasil, organizado pelo Departamento da África do Itamaraty, com o apoio do Instituto Rio Branco.
In: História da África e relações com o Brasil. Nedilson Jorge (organizador). Brasília: FUNAG, 2018, p. 453-487. RESUMO
O objetivo do presente estudo é apresentar um panorama das relações entre o Brasil e o Império Austro-Húngaro, à luz da imigração ucraniana para o Brasil. O recorte temporal escolhido se justifica tendo em vista o auge do processo de imigração de imigrantes ucranianos ao Brasil, também chamados de rutenos, oriundos do Império Austro-Húngaro, que ocorreu nas duas décadas entre 1890 e 1910. Palavra chave: Império, Austro-Húngaro, Migração Ucraniana, Brasil. Revista Relações Internacionais do Mundo Atual, v. 1, n. 21 (2018). RESUMO
O presente estudo tem o objetivo de mapear e avaliar os interesses e consequências do estabelecimento das relações econômicas entre Brasil e Alemanha, considerando a inserção de imigrantes alemães no Brasil e seus reflexos econômicos. O método utilizado para verificar o estabelecimento de relações entre Brasil e Alemanha foi a Teoria das Forças Profundas, desenvolvida por Pierre Renouvin e Jean-Baptiste Duroselle. Essa teoria que considera as tendências e características de longa duração como influência nas relações externas de uma determinada unidade estatal, considerando os interesses econômicos, entre outros, como uma dessas forças. Buscou-se, então, analisar Brasil e Alemanha como dois atores nesse quadro de mudanças trazidas pelo capitalismo e pela industrialização crescentes, a fim de compreender quais os resultados da imigração para o Brasil e se a Alemanha consolidou seus interesses imperialistas com a inserção desses imigrantes. Palavras-chave: Imigração Alemã ao Brasil. Imperialismo Alemão. Relações exteriores do Brasil. História: Debates e Tendências, v. 14, n. 1, jan./jun. 2014, p. 182-192. RESUMO
O presente artigo tem como intuito analisar a consolidação da política externa da Espanha para o Brasil a partir da via cultural. Nesse sentido, a presença das associações de imigrantes espanhóis na cidade do Rio de Janeiro ao longo da década de 1980 torna-se um instrumento relevante para a observação da atuação do governo espanhol na valorização dessas organizações, utilizando-as como instrumento para a consolidação de uma política externa cultural. Palavras-chave: Política cultural. Brasil. Espanha. Imigração. Pol. Cult. Rev., Salvador, v. 10, n. 1, p. 299-322, jan./jun. 2017. RESUMO
O Brasil foi o primeiro país da América Latina a reconhecer a independência da Polônia, o que foi um grande sucesso da comunidade polônica brasileira, e sobretudo de Kazimierz Warchałowski. A sua energia, obstinação e devotamento conduziram a efeitos em que poucos anteriormente acreditavam. Isso foi o coroamento dos quinze anos da sua estada no Brasil, durante os quais conheceu preeminentes políticos brasileiros, entre os quais Rui Barbosa e os presidentes do Brasil Venceslau Brás e Nilo Peçanha. O envolvimento deles na causa da Polônia era também o sinal das crescentes aspirações do Brasil a desempenhar um papel mais importante na arena internacional. A I Guerra Mundial trouxe para a Polônia a independência, e para o Brasil, um lugar à mesa da Conferência da Paz em Versalhes. Todos os postulados do Brasil foram aceitos. Graças ao envolvimento na guerra, ampliou-se o significado internacional do Brasil. Palavras-chave: Brasil, independência da Polônia, comunidade polônica brasileira, relações diplomáticas, história. Revista del CESLA, núm. 20, pp. 151-164, 2017. RESUMO
Durante as décadas de 1930 e 1940 verifica-se a vigência simultânea dos regimes de Estado Novo em Portugal e no Brasil, sendo que no caso português terá uma duração mais longa. Durante este período, o relacionamento Portugal – Brasil será influenciado pela conjuntura internacional e pelas opções políticas, diplomáticas e legislativas seguidas pelos Governos nacionais. Com este artigo, pretendemos perceber o enquadramento conjuntural que influencia cada um dos países e regimes e evidenciar de que forma as opções políticas influenciaram os movimentos migratórios entre os dois lados do atlântico. Para isso, percorreremos alguma da legislação do Estado Novo de Getúlio Vargas, tentando evidenciar os esforços envidados por Portugal para manter uma ligação estreita entre os dois regimes. Palavras-chave: Portugal, Brasil, emigração portuguesa, 1930-1945, Estado Novo. História. Revista da FLUP, Porto, IV Série, vol. 7, 2017, 35-56. "Falar sobre 'a influência do espírito, das idéias e da civilização francesas no Brasil, a sua repercussão permanente e duradoura nas nossas instituições, na moda e no estilo de vida das elites afrancesadas' ou sobre o fascínio exercido pelo Brasil sobre os intelectuais franceses não é, no entanto, a intenção deste trabalho. Nosso objetivo se afasta da intenção de esmiuçar a enaltecida influência francesa na cultura brasileira, para enfocar as relações França-Brasil como parte dos acontecimentos que marcaram a segunda metade do século XIX e, em especial, como um meio de conhecer melhor o intenso movimento de mercadorias, homens e dinheiro que redefiniram a teia de relações ligando o Novo e o Velho Mundos."
Theomai - Red Internacional de Estudios sobre Sociedad, Natureza y Desarrollo, Buenos Aires, núm. 3, 2001. RESUMO
Este artigo buscou apreender facetas das relações diplomáticas entre o Brasil e a Itália no final do século XIX, nas chamadas Questões Italianas, evidenciadas nos periódicos publicados em São Carlos-SP no período. O processo e os conflitos sociais vividos pelos imigrantes italianos e o nacional são reveladores do impacto da chegada e das dificuldades que envolvem o processo de integração do estrangeiro a uma terra desconhecida. Além de importante e rica fonte histórica, os jornais exerciam o papel de ponte de ligação (Brasil-Itália), facilitando a preservação dos laços com a sociedade de origem e a integração na sociedade receptora. Palavras-chave: Brasil - Itália - Questões Italianas - Relações Diplomáticas – Imigração Outros Tempos, v. 6, n. 7, julho de 2009. |
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