Sinopse A historiadora Janaína Botelho conversa com o genealogista suíço Daniel Jacquerioz acerca dos colonos suíços procedentes do Cantão do Valais (Suíça), que migraram para Nova Friburgo, Rio de Janeiro, no fim do século XIX. RESUMO
Este trabalho busca relacionar duas possibilidades metodológicas, a biografia e a genealogia, para compreender um aspecto da política brasileira, que é a constituição da sua elite política. Para tanto, foi realizado um levantamento biográfico e genealógico de Joaquim Severo Corrêa (1833-1875), deputado provincial do Paraná na segunda metade do século XIX, morador em uma colônia para imigrantes denominada de Assunguy, localizada a 106 km de Curitiba, Paraná. A biografia e a genealogia podem contribuir muito nestas discussões. Enfim, o que se irá perceber através de um “estudo de caso”, é que tais indivíduos, denominados de “elites”, possuem, constroem ou mesmo reproduzem “recursos” que os colocam em posição de vantagem em relação aos demais membros desta sociedade, se perpetuando e se adaptando, por vezes, por gerações. Palavras-Chave: biografia, genealogia, teoria das elites. Revista Eletrônica de Ciência Política, Curitiba, v. 2, p. 45-61, 2011. RESUMO
A partir da genealogia de uma família imigrante de origem germânica, estabelecida em Curitiba (PR) desde a segunda metade do século passado, buscou-se, por meio de fontes diversas, reconstruir a história da socialização das gerações pela via do casamento e do trabalho. A pesquisa procurou esclarecer algumas estratégias familiares e individuais para a adaptação ao novo meio, bem como as mudanças nas relações intrafamiliares decorrentes do fenômeno migratório. Palavras-chave: Família; imigração; casamento Revista Brasileira de História,17(34), 75-100. RESUMO
O parentesco traçado, desenhado nas árvores genealógicas, tem revelado um mundo sem fronteiras. Diversos sites na Internet têm divulgado a história de famílias; do mesmo modo, ilustram famílias que fazem apelo para que os parentes do mundo todo estabeleçam algum tipo de comunicação. Essa tentativa de reconstrução histórica de um passado remoto tem propiciado novas formas de contato, configurando o que poderíamos chamar de parentesco virtual, além de encontros de pessoas oriundas de diferentes países. A proposta da pesquisa é refletir sobre as experiências que vêm acontecendo a partir de meados da década de noventa no estado de Santa Catarina em torno dos encontros de famílias italianas. Os encontros de famílias vêm se constituindo em uma nova modalidade de viagem; essa viagem pode ser no mesmo Estado ou em estados vizinhos, ou ainda para outros países, no caso, especialmente a Itália. Na festa há uma reconfiguração do parentesco tanto no sentido de reforçar os laços já existentes como também na descoberta dos "novos parentes". As diferentes dinâmicas prestam homenagens aos ancestrais que deram origem ao tronco do qual descendem os participantes. A cidade anfitriã se prepara para receber os visitantes. Os encontros acontecem em salões paroquiais, clubes recreativos e contam também com a visitação do túmulo do pioneiro imigrante italiano. Palavras–Chave: Encontros de famílias. Culto aos ancestrais. Imigração. Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo, v. 2, n. 1, p. 20-42, mar. 2008. RESUMO
"Entre 1828 e 1940 o Brasil foi o destino emigratório de cerca de 2.500 luxemburgueses, correspondendo a 1,8% de sua população. Esse fluxo ocorreu em diferentes etapas e foi decorrente, como regra geral da emigração, de razões econômicas e sociais, o que torna o assunto complexo e diversificado (WEY, 2005, p. 1). As regiões mais ao norte e leste do Grão-Ducado de Luxemburgo, de onde partiu o maior contingente de famílias relacionadas neste artigo, representa uma continuidade geográfica, linguística e cultural com os estados da Renânia-Palatinado e do Sarre, especialmente determinada por sua principal via de integração regional, o Rio Mosela. Não é por acaso, portanto, que a emigração luxemburguesa no século XIX apresenta fortes paralelos com a emigração moselana para o Brasil nesse período." Páginas da Colonização: estudos/subsídios históricos sobre a Colônia Santa Isabel - 175 anos de fundação, 2022. RESUMO
Este artigo objetiva examinar – com base em uma análise semiótica dos livros de linhagens da Idade Média portuguesa – algumas questões referentes às relações entre “discurso”, “poder” e “livro”, tal como estas se colocavam na época dos livros manuscritos medievais e das modalidades textuais que articulavam frequentemente a escrita e a oralidade. As fontes são os ‘livros de linhagens’ portugueses dos séculos XIII e XIV. Na primeira parte do artigo, são examinadas as relações entre discurso, poder, sociedade e o texto dos ‘livros de linhagens’. Na segunda parte, procede-se à análise de uma narrativa linhagística específica. Palavras-chave: Discurso; Poder; Livro; ‘Livros de linhagens’; Genealogia. Revista de Estudos da Linguagem, v. 16, n. 2, p. 89-127, jul./dez. 2008. RESUMO
A árvore genealógica de uma pessoa deve ser formada, em geral, por dois pais, quatro avós, oito bisavós, e assim por diante. Seguindo esse raciocínio, qualquer um teria, no ano 1 d.C, 604 sextilhões de ancestrais. Mas esse número astronômico é muito superior ao da população da época. Esse contrassenso deve-se basicamente à ocorrência de casamentos entre parentes e evidencia a irmandade entre os seres humanos. CiênciaHoje, 331, vol. 56, p. 54-55, nov. 2015. |
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