"Não importa a cor da pele. No Brasil, boa parte de brancos, negros e indígenas teve ou tem ancestrais paternos vindos da Europa e ancestrais maternos de origem africana ou ameríndia. Determinada por algo entre 20 ou 30 genes, um número pequeno ante os mais de 20 mil que compõem o genoma humano, a cor da pele nada diz sobre a capacidade intelectual do indivíduo. 'A cor da pele é apenas uma adaptação geográfica. Há pessoas com pele escura nas regiões equatoriais de todo o globo, que é onde há mais insolação', afirma o médico geneticista Sérgio Danilo Junho Pena."
Revista Pesquisa FAPESP, Edição 306, ago. 2021. RESUMO Pressionadas pela pobreza e pelo desconhecimento da língua portuguesa, judias polonesas da Rússia e da Galícia desembarcavam no Brasil, no início do século passado, com nenhuma outra alternativa para ganhar o pão de cada dia, além da prostituição. Vender sexo pelas ruas das capitais e das cidades brasileiras, no entanto, significava para elas bem mais do que um modo moralmente reprovável de sobrevivência: significava a marginalidade até o último suspiro e ainda depois, já que, para o judaísmo, suicidas e prostitutas devem ser banidos dos cemitérios da religião. Quem conta essa história no programa Um olhar sobre o mundo é a pesquisadora Beatriz Kushnir, autora de "Baile de Máscaras" e responsável por iluminar a vida e a morte das "polacas" em terras brasileiras. "Angelo Trento é professor aposentado de História da América Latina na Universidade de Nápoles ‘Istituto Orientale’. Sendo referência internacional dos estudos sobre a imigração italiana, possui inúmeras obras publicadas, tendo pesquisado diversos temas como a imigração italiana no Brasil de 1850 a 1970, o fascismo e a história da América Latina. Atualmente, dedica-se à pesquisa e participa do grupo de pesquisa no CNPq TRANSFOPRESS Brasil – Grupo de Estudos da Imprensa em Língua Estrangeira no Brasil."
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