RESUMO
O referido artigo aponta as implicações do processo de nacionalização compulsória a uma escola alemã comunitária coordenada por uma Associação Escolar e mantida por uma Sociedade estabelecida no município de Porto União (SC), criada no final do século XIX e fechada oficialmente em 1939. A pesquisa teve por objetivo mostrar as consequências desse processo de nacionalização da educação, no cotidiano da escola alemã de Porto União (SC), mediante as exigências do Decreto Federal nº 406, de 04 de maio de 1938, conhecido como Lei da Nacionalização, culminando com o encerramento das atividades da mesma. A investigação utilizou de pesquisa bibliográfica e análise documental tendo como fonte o Livro de Atas da Associação “25 de Julho” de 1938 a 1941. Toma por base os estudos sobre as escolas alemãs em Santa Catarina de Klug (2003) e os estudos sobre as escolas comunitárias no Brasil de Kreutz (2000). Aponta-se como resultado os esforços, por parte dos membros da associação e da comunidade, para manterem a escola em funcionamento e, ao mesmo tempo, a negativa da Secretaria do Interior e da Justiça do Estado de Santa Catarina. Palavras-chave: História da Educação. Escola alemã. Nacionalização do ensino. Revista Pedagógica, vol. 23, p. 1-26, 2021. "a reconstrução histórica das instituições escolares étnicas no paraná", por vera lúcia martiniak11/1/2022 RESUMO
Este texto apresenta resultados preliminares de pesquisa que busca compreender a institucionalização das primeiras escolas étnicas no Paraná, a sua forma de organização curricular e como se articulavam ao processo histórico do país no início da Primeira República. As escolas étnicas ensinavam a língua materna e a preservação da sua cultura. Por outro lado, o processo imigratório acelerou o movimento de colonização no Paraná, com ocupação dos espaços vazios propícios ao desenvolvimento da agricultura, o comércio e indústria e a substituição do trabalho escravo pelo trabalho assalariado. Assim, houve o incentivo ao desenvolvimento das cidades, que estimulou o comércio e fomentou a criação de serviços de infra‐estrutura. Neste contexto histórico procura‐se compreender a importância da atuação e a influência das escolas étnicas para a organização educacional no Paraná, até a sua extinção com a política de nacionalização que provocou mudanças na organização didática e pedagógica destas instituições. O eixo teórico-metodológico permite reconstruir uma história totalitária, analisando os determinantes econômicos, políticos e sociais. Para compreender a institucionalização das escolas étnicas no Paraná, partiu‐se da análise dessa conjuntura, bem como o levantamento e catalogação das fontes primárias e secundárias, selecionadas em instituições públicas, museus e acervos particulares. Palavras-chave: Instituições escolares. Imigração. Escolas étnicas. ANTÍTESES, vol. 8, n. 15, p. 423-447, Jan./Jun. 2015. RESUMO
O objetivo deste artigo é reconstruir brevemente a história das escolas étnicas da chamada Região Colonial Italiana no Rio Grande do Sul, a partir dos olhares registrados por cônsules e agentes consulares. Considerando os contextos culturais, sociais, políticos e econômicos que permeiam a trama histórica dos processos de imigração, em especial de italianos para o Rio Grande do Sul a partir de 1875, a análise abrange o final do século XIX e início do século XX, momento em que houve maior participação e importância desta forma de escolarização. Utilizando fontes Historiográficas diversificadas, mas privilegiando os relatórios consulares, o artigo analisa esta iniciativa ímpar de organização escolar, procurando contribuir para o conhecimento da história da educação brasileira. Palavras-chave: Etnia; escolas étnico-comunitárias italianas; cônsules. História da Educação, ASPHE/FaE/UFPEL, Pelotas, v. 14, n. 30, p. 227-258, Jan./Abr. 2010. "educação e colonização no brasil: as escolas étnicas alemãs", por ademir valdir dos santos11/1/2022 RESUMO
Este artigo apresenta dados de pesquisa sobre a organização escolar e curricular de escolas primárias na colônia catarinense Hansa, fundada em 1897. Foi baseado na análise de documentos da Companhia Colonizadora Hamburguesa. Os resultados mostram peculiaridades como o ensino em alemão e o currículo focalizado no Cálculo e na aprendizagem da língua e cultura alemãs nas disciplinas de Leitura, Escrita, Poesia, Canto, Religião e Latim. Porém, havia matérias como Português e História, que abordavam questões brasileiras. Nos seus primeiros anos, as instituições mantiveram aspectos pedagógicos que as caracterizam como típicas expressões do fenômeno das escolas étnicas: as escolas alemãs [Deutsch Schulen]. Elas atenderam a necessidade de escola, embasadas por um conjunto de práticas educativas de cunho étnico que mesclaram aspectos culturais estrangeiros àqueles do contexto brasileiro. O uso da língua alemã constituiu um indicador étnico essencial. A compreensão dessas instituições escolares na história da educação brasileira é parametrizada pelas relações entre currículo e cultura, considerando a questão étnica como fator central na análise dos processos sociais. Palavras-chave: IMIGRAÇÃO ALEMÃ • ESCOLA COMUNITÁRIA • PRÁTICAS EDUCATIVAS • ETNIA Cadernos de Pesquisa, v. 42, n. 146, p. 538-561, Maio/Ago. 2012. RESUMO
O presente artigo tem como objetivo apresentar, numa perspectiva histórica, o ensino de língua japonesa ñas escolas comunitárias do Brasil no período pós-guerra, apontando as principais características desse ensino em tomo dos descendentes de japoneses. Palavras-chave: escola comunitária japonesa; língua estrangeira; língua de herança. Estudos Japoneses, n. 31, p. 81-98, , 2011. |
Categorias
Tudo
arquivos
Fevereiro 2024
|