RESUMO
O artigo analisa a trajetória da belga Maria Rennotte que em 1878 mudou-se para o Brasil, onde trabalhou como preceptora, professora e médica. Com seus escritos e sua prática social, Maria Rennotte lutou pelos direitos das mulheres a uma melhor educação, ao acesso a diferentes tipos de trabalho, à obtenção de um corpo mais saudável, à cidadania política. Pregou a participação das mulheres em entidades assistenciais, e fundou uma filial da Cruz Vermelha na capital paulista. A análise de sua trajetória possibilita afirmar que apesar de desconsideradas politicamente, não terem reconhecidos os direitos civis, possuírem limitadas oportunidades educacionais e de trabalho remunerado e serem identificadas basicamente como mães e esposas, pela atuação nas associações filantrópicas as mulheres participaram efetivamente da vida nacional, deixando sua marca nos serviços prestados à população, nas leis, na organização de instituições de ensino e de saúde e no desenvolvimento do conhecimento científico. Palavras-Chave: Filantropia, Gênero, Profissionais de Saúde, Medicina, Cruz Vermelha, Maria Rennotte. Cadernos Pagu (24), janeiro-junho de 2005, pp. 41-67. Your comment will be posted after it is approved.
Leave a Reply. |
Categorias
Tudo
arquivos
Abril 2023
|