"Ao final do Oitocentos, o negócio da emigração alcançou grandes proporções na Europa mediterrânea – Itália, Portugal e Espanha. Países assolados por graves crises econômicas, suas populações encontraram na emigração para a América a esperança de melhores dias. O grande fluxo, no entanto, apresentou especificidades em cada nação. Uma das principais diferenças residiu em seus reflexos econômicos sobre os executores do transporte. Na Itália, apesar da concorrência estrangeira, as companhias de navegação autóctones conseguiram realizar parte significativa desse tráfico, fator fundamental para seu desenvolvimento. Em Portugal e Espanha, também reservatórios de emigrantes, o transporte foi efetuado quase na sua totalidade por companhias inglesas, alemãs e italianas.
A forma de recrutamento dos emigrantes, porém, era semelhante nos três países." In: SOUSA, Fernando de, MARTINS, Ismênia, MENEZES, Lená Medeiros de, MATOS, Izilda, ARRUDA, Jobson, SARGES, Nazaré, FERLINI, Vera (org.). Portugal e as migrações da Europa do Sul para a América do Sul. 1ª ed. Porto: CEPESE, 2014, p. 276-298. Your comment will be posted after it is approved.
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