RESUMO
A história da imigração suíça no Brasil tem como marco inicial a fundação da colônia de Nova Friburgo, em 1819. A singularidade de Nova Friburgo se encontra no fato de ter sido a primeira empresa colonial contratada pelo governo português. Este trabalho é um convite a um retorno no tempo, para o período de constituição da colônia de Nova Friburgo através das cartas que os próprios imigrantes escreveram e que foram publicadas em um jornal suíço da época. Através destas cartas pode-se perceber o encontro de dois mundos diferentes: o Velho e o Novo Mundo, além de encontrar com outros suíços que já estavam estabelecidos no Rio de Janeiro ou que aqui estavam se estabelecendo, mostrando toda a dinâmica do ir-e-vir de imigrantes, partícipes ou não de empresas migratórias. Percepção, informação e expectativa são a tônica destas mensagens. PALAVRAS-CHAVE: história, imigração suíça, Nova Friburgo, correspondência, expectativa, representação. História, Ciências, Saúde - Manguinhos, vol. 10 (1): 173-202, jan.-abr. 2003. RESUMO
Este artigo trata da presença japonesa na agricultura brasileira e oferece uma síntese da imigração japonesa e alguns números a respeito. Ele traz o contexto de inicio da imigração e interesses vinculados do ponto de vista brasileiro. Em segundo, apresenta fatos notórios em relação a imigração. Em terceiro, traz informações sobre as colônias pioneiras relacionando os locais e principais produções e, por fim, os projetos conjuntos desenvolvidos no Brasil com apoio do Japão. Em suma, trata-se de um pequeno resumo das principais colaborações e projetos realizados pelo Japão em território Brasileiro. Palavras-chave: Imigração Japonesa; Japão; Projetos; Agricultura; Infraestrutura. Tomo, n. 26, Jan./Jun. 2015. "colonos ervateiros: história ambiental e imigração no rio grande do sul", por marcos gerhardt11/5/2021 RESUMO
Os imigrantes de origem europeia que colonizaram o Sul do Brasil se dedicaram, na maioria, à agricultura e à pequena pecuária, mas também e em menor escala à extração de bens naturais. Esta pesquisa, que é parte de uma investigação mais ampla, empregou a abordagem da História Ambiental e estudou o envolvimento de imigrantes ligados a projetos de colonização com a extração e o cultivo da erva-mate (Ilex paraguariensis, Saint-Hilaire) no estado do Rio Grande do Sul. O recorte temporal, o século XIX e o início do XX, corresponde a uma época em que este produto teve significativa presença na economia sulina. A pesquisa interpretou variadas fontes como relatórios oficiais, imagens, testemunhos orais e jornais que circulavam nas áreas de colonização. Os resultados apontam para uma considerável presença de imigrantes europeus ou de seus descendentes nascidos no Brasil, em interação com os camponeses nacionais, na extração florestal da erva-mate e no posterior cultivo da planta. Palavras-chave: Erva-mate. Ilex paraguariensis. Colonização. Sul do Brasil. Revista Esboços, Florianópolis, v. 18, n. 25, p. 73-95, ago. 2011. "A imigração sistematicamente e organizada dos judeus inicia-se a partir do final do século XIX e início do século XX para a América do Sul, especificamente para os países da Argentina e do Brasil, apresentando similitudes no que tange a ocupação do espaço, pois ambas tiveram raízes na colonização agrícola.
Com a aquisição de terras nesses países, foram planejadas e constituídas pela Jewish Colonization Association (J.C.A), várias colônias agrícolas com total capacidade de trabalho e com alta produtividade, assim como estabelecidas e implantadas infra-estruturas para abrigarem os judeus e suas famílias oriundos das mais diversas partes do continente europeu, deste modo fugiam das mazelas econômicas que assolava a comunidade, das perseguições anti-semitas na Europa Centro-Oriental e das Grandes Guerras Mundiais. Sabendo-se que na Segunda Guerra foram alvo de intensa perseguição." Anais do X Encontro de Geógrafos da América Latina - 20 a 26 de março de 2005 - Universidade de São Paulo. Arquivo precioso para consulta online.
"O Pró-Memória Digital, nome que é dado ao acervo digital do Arquivo Pró-Memória e tudo que dele é derivado. Custodiado pela Fundação D. João VI de Nova Friburgo, o acervo é fruto de um trabalho que teve início em 1996, de forma experimental, para elaboração do produto 'Nova Friburgo - 177 anos em CD-Rom', com a digitalização de parte significativa de seu acervo fotográfico, iniciativa do autor, Nelson Augusto Bohrer. Em 2009, com o surgimento de novas tecnologias, foi possível pensar na continuidade desse trabalho. Desde então, o Pró-Memória Digital acumula um acervo da ordem de terabytes, de grande relevância histórica e de expressiva importância no contexto dos arquivos brasileiros." RESUMO
O objetivo deste artigo é discutir a formação da classe trabalhadora durante o período de 1888 a 1915 a partir do exame das experiências de trabalho de ex-escravos e de imigrantes de Uberabinha/MG. Tento inicialmente identificar e examinar os modos de viver desses dois grupos de trabalhadores indagando sobre suas estratégias de organização para, em seguida, avaliar até que ponto eles formaram uma percepção comum sobre o mundo em que viviam. Os pontos considerados centrais para essa análise são: o trabalho que cada um desses grupos exercia, a ação do Estado sobre eles e, em alguma medida, a visão que eles tinham sobre si mesmos. Palavras-chave: República Velha — Classe Trabalhadora — Uberlândia — Trabalho Revista Esboços, vol. 12, n. 14, UFSC, 2005. "imigração e anarquismo no movimento operário durante a primeira república", por hamilton santos4/5/2021 RESUMO
O objetivo do presente artigo é analisar a influência da imigração europeia na formação do movimento operário brasileiro durante as primeiras décadas da Primeira República. Parte dos imigrantes europeus trouxe as ideias anarquistas de organização operária para o Brasil. A força do anarquismo no movimento operário brasileiro foi intensa. Setores mais combativos do movimento operário eram formados por militantes que, em sua maioria, eram oriundos do anarquismo, da tendência do sindicalismo revolucionário. O sindicalismo revolucionário foi a principal força sindical de resistência à opressão oriunda do incipiente capitalismo no Brasil. É importante conhecermos os alicerces do movimento sindical em nosso país, suas influências, através do estudo da formação da classe operária brasileira e suas estratégias de atuação. Palavras-chave: imigração, anarquismo e movimento operário. Revista Estudos Libertários (REL), UFRJ, vol. 1, n. 2, 2º semestre de 2019. "imigrantes na formação da classe operária no rio grande do sul", por anderson pereira correa4/5/2021 RESUMO
Este artigo tem por finalidade investigar a influência dos imigrantes na formação da classe operária no Rio Grande do Sul, no período da República Velha (1889-1930). Um dos elementos que influenciam a formação da classe operária é o internacionalismo operário a partir da circulação de pessoas, textos e ideias. A circulação das pessoas pressupõe a migração. Como foi significativa ou não a presença de imigrantes na formação da classe operária no Rio Grande do Sul? Esta pesquisa é bibliográfica e exploratória. Utiliza-se técnicas de análise de conteúdo e quantificação. Os imigrantes identificavam-se mais com os elementos da “identidade internacionalista operária”. A formação da classe operária no Rio Grande do Sul foi influenciada de forma significativa pela presença de imigrantes e seus descendentes. Palavras-chave: Classe Operária no Rio Grande do Sul. Movimento Operário. Imigrantes. RIHGRGS, Porto Alegre, n. 151, p. 199-227, dezembro de 2016. RESUMO
O artigo aborda a trajetória de três militantes estrangeiros – o italiano Targino Mariani, o espanhol Joaquim Azpilicueta e o português Tércio Miranda – no interior do movimento operário manauara das três primeiras décadas do século XX, buscando informar os vínculos ideológicos e as perspectivas político-sindicais por eles assumidas, além de analisar suas atuações, interações e oposições tanto entre si quanto com outras lideranças e trabalhadores amazonenses na construção de suas identidades operárias. Palavras-chave: história do trabalho; movimento operário; militantes estrangeiros. Revista Mundos do Trabalho, vol. 9, n. 17, janeiro-julho de 2017, p. 79-100. |
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