RESUMO
Este texto apresenta uma análise da maneira como as etnias de imigrantes, ao abrirem escolas comunitárias no Brasil, exerceram a coordenação desta dinâmica escolar numa perspectiva conjunta, conjugando o processo escolar para objetivos comuns, para além dos núcleos populacionais isolados. Apresenta também as estruturas de apoio criadas para o funcionamento das escolas comunitárias. Na análise explicita-se que nem todas as etnias de imigrantes abriram escolas próprias e que houve diferenças bastante grandes entre aquelas que se dedicaram às mesmas. Além de escolas comunitárias, os imigrantes ainda tiveram escolas particulares, laicas ou vinculadas a grupos religiosos. O processo escolar comunitário começou a ser estruturado a partir do final do século XIX, sendo em grande parte fruto das tensões entre igrejas e lideranças laicas sob o ideário liberal. Neste contexto de disputa por espaço, tanto igrejas quanto lideranças laicas começaram a marcar presença muito forte entre imigrantes - excetuando-se os japoneses, com dinâmica diferente -, fomentando a criação de todo um conjunto de estruturas de apoio a seu projeto, especialmente através das escolas comunitárias. Revista Brasileira de Educação, Set./Out./Nov./Dez. 2000, v. 15, p. 159-179. Your comment will be posted after it is approved.
Leave a Reply. |
Categorias
Tudo
arquivos
Abril 2023
|