"nem calçadistas, nem mascates: os imigrantes armênios do Rio de Janeiro", por Pedro Bogossian Porto14/6/2020 Resumo
Este trabalho pretende analisar a formação da identidade dos imigrantes armênios que chegaram ao Brasil e se instalaram no Rio de Janeiro durante as décadas de 1910 e 1920. Para tanto, será necessário confrontar a narrativa-mestra a respeito da imigração armênia no Brasil, qual seja: a de que esses indivíduos se instalaram, atuaram como mascates, capitalizaram-se e se tornaram empresários do setor calçadista. Essa narrativa, que contempla em certa medida a formação da comunidade armênia de São Paulo, não é compatível com a trajetória dos armênios que se instalaram na então capital brasileira, onde o processo de inserção social seguiu um rumo diverso. Faz-se necessário, portanto, analisar as condições de socialização desses imigrantes, de modo a compreender a conformação de sua identidade. A partir daí, será possível explicar as diferenças entre a comunidade armênia de São Paulo e a comunidade armênia do Rio de Janeiro, não apenas em relação à sua identidade profissional mas também no que concerne à sua identidade étnica. Isso se torna relevante uma vez que os armênios do Rio de Janeiro se integraram de maneira muito mais profunda com outras populações de imigrantes do que os seus congêneres de São Paulo. Anais do IV Encontro Internacional Fronteiras e Identidades: tributo à obra de Beatriz Loner, 24 a 26 de outubro de 2018 - Universidade Federal de Pelotas (RS) O seu comentário será publicado depois de ser aprovado.
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