RESUMO
Uma das principais possibilidades de compreensão de uma determinada cultura, a memória coletiva de um determinado grupo e de processos de preservação/(re)construção da sua identidade étnica é a aproximação dos significados compartilhados pela coletividade sobre a ideia de morte e cuidados dos corpos dos seus falecidos. Entre os pomeranos e descendentes assentados em Santa Maria de Jetibá, no Espírito Santo, Brasil, a morte é um fenômeno com visível relevância social e cultural representada pelo significado do luteranismo e do cemitério na construção da identidade étnica e memória coletiva, assim como pela importância dos procedimentos fúnebres inter-relacionados com as regras do comportamento dos membros do grupo, numa conformação entre religião e magia. As memórias coletivas do grupo são atualizadas numa complexa ressignificação identitária, cujo elo e reflexo é o cemitério étnico. Palavras-chave: Pomeranos. Religião. Morte. Identidade. Memória. Cemitério. Revista Brasileira de História das Religiões, ANPUH, Ano XIV, n. 40, Maio/Agosto de 2021. O seu comentário será publicado depois de ser aprovado.
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