"O retorno sempre esteve presente no processo migratório e, assim, uma simples olhada nos saldos demonstra-nos que as perdas de população nunca foram definitivas. Às vezes o regresso fazia parte dos planos do imigrante, inclusive antes de sair, sobretudo no caso do êxodo europeu, onde a proximidade geográfica e a facilidade para poupar algum dinheiro faziam mais factível o retorno. A maior distância do continente americano, a escassez de recursos e a fácil adaptação ao meio fizeram com que o retorno dos imigrantes transoceânicos fosse menos frequente e que alguns partissem com a ideia de não volver. Isto não significa que o destino de todos os que cruzaram o Atlântico fosse permanecer indefinidamente nos seus países de acolhimento."
Revista UFG, Julho 2011, ano XII, n. 10. O seu comentário será publicado depois de ser aprovado.
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