No documentário, imigrantes e descendentes de alemães contam como vieram parar no Estado de São Paulo. "Raízes da Imigração Alemã preenche uma grande lacuna na historiografia espírito-santense e certamente abrirá caminhos para novos estudos sobre o tema. É uma referência obrigatória para o entendimento da cultura dos germânicos, em especial dos pomeranos, que colonizaram o Espírito Santo em meados do século XIX. Helmar Rölke revela-se neste livro como um dos maiores entendedores da germanidade capixaba. Sua experiência como pastor da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil - IECLB - o credenciou para realizar os levantamentos, ao longo de quatro décadas, que resultou nesta magnífica obra".
RESUMEN
Tendo como foco o Brasil Meridional, o texto se propõe a pensar sua população a partir de algumas generalizações conhecidas e de modelos amplamente aceitos pela historiografia, pelo menos nas suas formas estruturais. A experimentação de suas coerências realiza-se em especial no terceiro quartel do século xix, quando se colocam em primeiro plano personagens imigrantes: até que ponto a consistência dos modelos se mantém, ao introduzirmos nas suas engrenagens o elemento complexo dos contatos culturais resultantes das imigrações? Essa questão permite aventar hipóteses a respeito da articulação entre a estrutura da família construída pelos estrangeiros e descendentes e a própria estrutura mais ampla das relações sociais, numa dialética de mudanças que passam do “antigo” para o “moderno”. Questão que perpassa os comportamentos reprodutivos dos casais imigrantes que colocam algo a explicar e a compreender. Palavras-chave: imigrantes, comportamentos reprodutivos, estrutura familiar, contatos culturais. Revista Latinoamericana de Población (Relap), ano 8, n. 14, enero/junio 2014, p. 31-55 "Berço da colonização alemã no Brasil, a região do Vale do Sinos (Rio Grande do Sul, Brasil) é conhecida por sua riqueza e prosperidade. Tal imagem positiva é usualmente associada ao trabalho dos imigrantes que se instalaram no local. Entretanto, nem todos os habitantes de raízes germânicas tiveram êxito na região - o que dificilmente é mencionado na mídia ou sequer passa pelo imaginário social. Sim, há descendentes de alemães que, assim como outros brasileiros, penam e lutam pela sobrevivência no país das desigualdades sociais. "Imigrantes Alemães - O Outro Lado" é um documentário produzido pelas então estudantes de jornalismo Bruna Sensi e Sabrina Auler (Centro Universitário FEEVALE)". O documentário conta com os depoimentos dos professores Dr. Arthur Rambo e Dr. Martin Dreher, e da professora Dra. Roswithia Weber. Resumo:
Neste artigo analisam-se dimensões da memória de camponeses teuto-brasileiros aportados no Rio Grande do Sul, Brasil, entre 1824 /32. São discutidas as razões do silêncio, na sua tradição oral, sobre seu passado na Alemanha e a travessia do Atlântico, razões essas que contrastam com o detalhamento de fatos retidos na memória atinentes à instalação desses imigrantes nas colônias, poucos meses depois. Relaciona-se esse quadro à constituição da identidade desses descendentes de alemães. Palavras-chave: camponeses teuto-brasileiros, imigração, memória. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 6, n. 14, p. 205-238, nov. 2000 O Instituto Martius-Staden disponibiliza, em PDF, os sete primeiros volumes da série Famílias Brasileiras de Origem Germânica.
"Na série Brasil de Imigrantes, conhecemos a família Nakaya, que veio para o Brasil fugindo da Primeira Guerra Mundial. Como forma de manter as suas tradições, o patriarca Suekichi Nakaya começou a produzir shoyu e missô artesanalmente para atender aos pedidos de parentes e amigos. A atividade ficou tão grande que virou uma empresa, a Sakura, que hoje vende 1 milhão de litros de shoyu por mês".
Apresentação: Maria Fernanda Candido O documentário conta com preciosos depoimentos. Entre eles, destaca-se o da pesquisadora Célia Sakurai, especialista em imigração japonesa. "Até 1909 a maioria dos paranaenses nunca tinha sequer visto um japonês. Os registros da presença nipônica pelo estado antes dessa data são raros e pontuais. Somente naquele ano é que três aventureiros chamaram a atenção dos curitibanos de outrora. Com seus traços orientais típicos, Eihati Sakamoto, Jintaro Matsuoka e Shinkichi Arikawa atraíram os olhares de praticamente toda a sociedade. Até então, pouco se conhecia sobre a etnia japonesa, seus costumes, seu idioma e seu alfabeto." "Em Pernambuco, o senhor Kubo construiu há quase 50 anos sua Hiroshima particular: uma chácara às margens da PE-85, em Barra de Guabiraba, a 110 km do Recife. Diferente da Hiroshima do pós-guerra, que teve de se reerguer em meio aos destroços, a Hiroshima pernambucana foi criada em um mundo novo, pouco povoado, cheio de verde e longe do caos urbano, sendo mantida por décadas como espaço de cultivo de flores. Com chuvas regulares e uma altitude de mais de 450 metros acima do nível do mar, o município que fica na transição da Zona da Mata para o Agreste apresentava o terreno ideal para a produção. 'Você precisa de um clima mais frio para as flores temperadas, como rosa, crisântemo, gipsofila, que o povo daqui não plantava', conta. Casado com uma pernambucana, teve três filhos, dois homens e uma mulher."
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Março 2024
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